As cidades de Salvador e São Paulo originaram-se a partir de uma
elite patriarcal em que a mulher não tinha voz ou
desejos, mas com o passar do tempo as duas cidades evoluíram, alterando
alguns conceitos e incorporando outros.
Em São Paulo tudo é uma "correria", o tempo é precioso, pois isso foi pregado como uma forma de viver. Lá as pessoas correm para conseguir o que querem, sabem que tem de fazer isso pois senão ficam para trás e essa cultura acabou gerando uma evolução na vida da
mulher que busca a cada dia uma evolução profissional, que se
especializa o tempo inteiro para que possa assim concorrer de forma igual com
os homens no mercado de trabalho.Em Salvador, a mulher também teve um grande crescimento profissional, porém, por ter uma cultura diferente das paulistas, algumas delas não buscaram sua profissionalização com tanto afinco, seja por motivos financeiros ou falta de oportunidade.
Em São Paulo, grande parte das mulheres acabam o ensino médio com um curso técnico na mão. Desde adolescentes elas já saem de lá trabalhando, por isso a busca pelo conhecimento na capital paulista é muito intensa. Em Salvador os governantes não investem em muitos programas desse tipo, a nossa cultura é a de "sombra e água fresca", fazendo com que uma parte das mulheres não sejam estimuladas a saírem atrás de especializações para o mercado de trabalho, é como se aqui não houvesse essa necessidade.
Em São Paulo, grande parte das mulheres acabam o ensino médio com um curso técnico na mão. Desde adolescentes elas já saem de lá trabalhando, por isso a busca pelo conhecimento na capital paulista é muito intensa. Em Salvador os governantes não investem em muitos programas desse tipo, a nossa cultura é a de "sombra e água fresca", fazendo com que uma parte das mulheres não sejam estimuladas a saírem atrás de especializações para o mercado de trabalho, é como se aqui não houvesse essa necessidade.
Esses fatos citados anteriormente podem ser confirmados por pesquisas realizadas que mostram que na Bahia 18,9 % das mulheres que
trabalham com carteira assinada são empregadas domésticas, profissão essa que
não precisa de especializações, o que demonstra uma baixa escolaridade. Bem
diferente do que ocorre em São Paulo onde esse número é menor, 15,8%. Com isso
nós podemos perceber que a mulher em São Paulo possui uma maior escolaridade
até mesmo por sua cultura, que é de buscar sempre o conhecimento tentando se
desenvolver e evoluir cada vez mais.
Por: Diana Carolina de Sá Oliveira
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