quarta-feira, 20 de novembro de 2013

MULHER X HOMEM NO MERCADO DE TRABALHO




          A partir do final dos anos 60 e início dos anos 70 as mulheres vêm assumindo um espaço cada vez maior no mercado de trabalho remunerado, porém, a desigualdade de gêneros ainda é gritante! Mesmo possuindo a mesma ou até uma superior escolaridade, as mulheres continuam ganhando menos e trabalhando mais do que os homens na mesma profissão, no mesmo cargo. A diferença de rendimentos entre os gêneros é ainda maior nas classes mais escolarizadas. Uma mulher com curso superior tem salário em média 40% inferior ao de um homem na mesma função.
          Segundo informações da Pesquisa Salarial e de Benefícios (Catho Online, 2010), as mulheres recebem, em média, 70% da remuneração masculina. A discriminação é muito pior para as mulheres negras. Neste caso, a diferença de remuneração para um homem branco pode chegar a 40% do salário deles. E, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE de 2006, juntando as horas gastas com o trabalho formal e dentro de casa, as mulheres chegam a trabalhar mais de 58 horas por semana, treze a mais que os homens.
          Em contrapartida, existem profissões em que a remuneração feminina é maior do que a dos homens. Elas se destacam em profissões como moda, letras, psicologia, enfermagem, recursos humanos, nutrição, entre outras. Os cargos que existe maior diferença de salários entre homens e mulheres são professores com doutorado, que podem ganhar 25% a mais, e modelistas e gerentes de hotéis, 22% a mais.
          Com esse avanço da mulher no mercado de trabalho pudemos perceber uma maior participação masculina no lar, a quantidade de marcas de comida instantânea aumentou significativamente, pois elas não têm mais tempo de ficar na beira do fogão, a quantidade de filhos também diminuiu pelo fato da maioria das mulheres darem prioridade muito mais à carreira, ao status do que à construção de uma família, como ocorria antigamente. 







Por: Bianca Pinheiro

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