A partir
do final dos anos 60 e início dos anos 70 as mulheres vêm assumindo um espaço
cada vez maior no mercado de trabalho remunerado, porém, a desigualdade de
gêneros ainda é gritante! Mesmo possuindo a mesma ou até uma superior
escolaridade, as mulheres continuam ganhando menos e trabalhando mais do que os
homens na mesma profissão, no mesmo cargo. A
diferença de rendimentos entre os gêneros é ainda maior nas classes mais
escolarizadas. Uma mulher com curso superior tem salário em média 40% inferior ao
de um homem na mesma função.
Segundo informações da Pesquisa Salarial e de Benefícios
(Catho Online, 2010), as mulheres recebem, em média, 70% da remuneração
masculina. A discriminação é muito pior para as mulheres negras. Neste caso, a
diferença de remuneração para um homem branco pode chegar a 40% do salário
deles. E, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE
de 2006, juntando as horas gastas com o trabalho formal e dentro de casa, as
mulheres chegam a trabalhar mais de 58 horas por semana, treze a mais que os
homens.
Em contrapartida, existem
profissões em que a remuneração feminina é maior do que a dos homens. Elas se
destacam em profissões como moda, letras, psicologia, enfermagem, recursos
humanos, nutrição, entre outras. Os cargos que existe maior diferença de
salários entre homens e mulheres são professores com doutorado, que podem
ganhar 25% a mais, e modelistas e gerentes de hotéis, 22% a mais.
Com esse avanço da mulher no mercado de trabalho pudemos
perceber uma maior participação masculina no lar, a quantidade de marcas de
comida instantânea aumentou significativamente, pois elas não têm mais tempo de
ficar na beira do fogão, a quantidade de filhos também diminuiu pelo fato da
maioria das mulheres darem prioridade muito mais à carreira, ao status do que à
construção de uma família, como ocorria antigamente.
Fontes de pesquisa:
Por: Bianca Pinheiro
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