Há algumas
décadas atrás, as funções de homens e mulheres na sociedade eram bem
determinadas. Ao homem cabia o papel de sustentar a casa e a família. Às
mulheres, os serviços domésticos. Com a inserção cada vez maior da mulher no
mercado de trabalho, os homens viram-se obrigados a rever sua participação
social.
O tradicional arranjo familiar, que o homem era considerado como o chefe
e o maior responsável financeiro passa a ser substituída por situações que a
mulher se torna a referência do lar. Elas possuem mais anos de estudo, se
dividem entre o trabalho e os cuidados domésticos, em alguns casos ganham menos
e trabalham mais e com isso as
tarefas de casa, antes executadas somente pelas mulheres, passaram a ser
divididas por alguns dos companheiros. Buscar os filhos na escola, ajudá-los
com as lições de casa, organizar refeições, fazer compras no supermercado,
lavar louças e até cozinhar são algumas das tarefas divididas cada vez mais
entre os cônjuges nos dias atuais. Se a mulher não contar com essa ajuda, fica
muito difícil atender a tudo que é solicitada.
Este é o retrato das mulheres chefes de família traçado pelo Ipea
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com os dados da Pnad (Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio) 2009, divulgados no ano de 2010 pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo estudos,
a proporção de famílias geradas por mulheres subiu de 27% para 35% do total. Sendo que em 2009, 14,2% dos
casais com ou sem filhos eram chefiados por mulheres.
Fonte de Pesquisa: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2010/11/11/mulher-chefe-de-familia-e-a-que-trabalha-mais-em-casa-e-no-emprego-diz-ipea.htm
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