domingo, 24 de novembro de 2013

A MULHER E O MERCADO DE TRABALHO




       Tudo começou com as I e II Guerras Mundiais, onde as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens no mercado de trabalho para sustentar sua família. Depois, com a consolidação do capitalismo e as desigualdades presentes no século XIX, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Porém, algumas explorações continuaram a existir. 
      As estatísticas apontam que há mais mulheres que homens no Brasil, que há diferenças quanto ao grau de profissionalização em regiões diferentes, que elas vêm conseguindo emprego com mais facilidade e que seus rendimentos crescem mais rápido que o dos homens. As mulheres passaram a ocupar profissões masculinas como engenharia civil que passou a ter 30% de mulheres exercendo essa profissão.
     Mesmo com todas estas evoluções no mercado de trabalho, a mulher ainda está em desvantagem em relação aos homens no mercado, pois, continua existindo muito preconceito e discriminação que é mostrada na desigualdade salarial entre homens e mulheres.


                               Por: Amanda Reis, Amanda Dotto, Bianca Pinheiro,
Diana Carolina e Juliana Nunes

A MULHER NA CONSTRUÇÃO CIVIL






           O ingresso da mulher na construção civil está sendo motivado para suprir o mercado superaquecido e o crescimento da indústria. São profissões como as de serventes, carpinteiras, ajudantes de obra, pedreiras, soldadoras, técnicas em segurança do trabalho e engenheiras, elas se misturam aos homens de forma natural e com competência para realizar as tarefas em “pé de igualdade” com o sexo oposto.
           A contratação de mulheres superou expectativas, já que, trabalhos antes feitos pelos homens, agora são feitos por elas de uma forma mais detalhista, atenciosa e cuidadosa. Além do que, as mulheres se adaptaram bem a esse mercado e vem crescendo cada vez mais na área de construção civil. A verdade é que, sempre houve um machismo nessa área, já que tudo o que envolvia força era ligado ao homem. Essas contratações superaram expectativas e vem crescendo tanto, pelo fato de que a mulher vem conquistando seu espaço e vem querendo cada vez mais buscar novos caminhos, se superando e buscando crescer no mercado de trabalho. 
          Nos últimos dez anos, houve um acréscimo de 7.028 mulheres no setor da construção civil no estado da Bahia. Os últimos dados da RAIS divulgados (2010) mostram que as mulheres correspondem a 7,2% do total do estoque do setor na Bahia. Na região metropolitana de Salvador, esse aumento foi de 190,4% nos últimos dez anos. Já em Salvador esse crescimento chegou a 187,3%, correspondendo a 4.197 postos de trabalho.  



Fonte de Pesquisa:

 Por: Amanda Reis e Amanda Dotto

PROFISSÕES MAIS PROCURADAS PELAS MULHERES


         
    Ao contrário da ideia do ‘sexo frágil’ que se tem da mulher, mais da metade das mulheres estão ativas no mercado de trabalho atualmente. Sendo o aumento da escolaridade dos brasileiros e, principalmente, das mulheres, desde os anos 1970, um fator impulsionador de mudanças culturais importantes e, entre elas, a diversidade na escolha profissional feminina
      As mulheres foram buscar novas profissões, como por exemplo, as Ciências Biológicas, as Engenharias, o Direito, a Informática, que antes eram procuradas apenas pelos homens. Além de se aprofundarem em profissões que  em que a presença das mulheres era tradicional. Por exemplo, a Enfermagem sempre foi e continua sendo um campo profissional feminino, a Medicina que não era, hoje segue em outra direção, uma vez que quase metade dos médicos, atualmente, são do sexo feminino.
      Elas têm adentrado em todos os tipos de profissões. Porém existem aquelas ligadas à área tecnológica que ainda resistem à sua presença. E a Engenharia, dentre elas, é a mais resistente, devido aos padrões culturais na nossa sociedade. Esses padrões vêem a engenharia como uma profissão inteiramente masculina, muito pelo local e a jornada de trabalho pesado que a área exige. Está ocorrendo uma maior participação das mulheres graduandas em cursos como jornalismo (67,2% dos alunos), odontologia (64,2%), matemática (61,1%), direito (52,2%), medicina veterinária (52,0%) e engenharia civil (26,4%), segundo informações do Ministério da Educação.
     As discussões sobre as profissões das mulheres na atualidade vai muito para a área tecnológica, devido a dificuldade que ainda se encontra para mudar a visão estereotipada da sociedade. Essas discussões devem acontecer no âmbito das famílias, nas escolas e nas empresas, da sociedade como um todo, mirando esses padrões sobre a masculinidade ou feminilidade das profissões, até que eles se alterem.



Fonte de pesquisa:




Por: Diana Carolina e Juliana Nunes

sábado, 23 de novembro de 2013

INVERSÃO DE PAPÉIS

         

   Há algumas décadas atrás, as funções de homens e mulheres na sociedade eram bem determinadas. Ao homem cabia o papel de sustentar a casa e a família. Às mulheres, os serviços domésticos. Com a inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, os homens viram-se obrigados a rever sua participação social.

   O tradicional arranjo familiar, que o homem era considerado como o chefe e o maior responsável financeiro passa a ser substituída por situações que a mulher se torna a referência do lar. Elas possuem mais anos de estudo, se dividem entre o trabalho e os cuidados domésticos, em alguns casos ganham menos e trabalham mais e com isso as tarefas de casa, antes executadas somente pelas mulheres, passaram a ser divididas por alguns dos companheiros. Buscar os filhos na escola, ajudá-los com as lições de casa, organizar refeições, fazer compras no supermercado, lavar louças e até cozinhar são algumas das tarefas divididas cada vez mais entre os cônjuges nos dias atuais. Se a mulher não contar com essa ajuda, fica muito difícil atender a tudo que é solicitada.

   Este é o retrato das mulheres chefes de família traçado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) 2009, divulgados no ano de 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo estudos, a proporção de famílias geradas por mulheres subiu de 27% para 35% do total. Sendo que em 2009, 14,2% dos casais com ou sem filhos eram chefiados por mulheres. 





 Postado por: Amanda Reis, Amanda Dotto e Bianca Pinheiro

O PERFIL DA TRABALHADORA SOTEROPOLITANA



      As mulheres soteropolitanas estão, a cada dia que passa, conquistando mais espaço no mercado de trabalho. Segundo informações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), pelo quinto ano consecutivo, o desemprego da população feminina na cidade de Salvador diminuiu de 25,3%, em 2007, para 24,1% em 2008. É um valor bem significante, levando em conta que as mulheres sofrem muitos preconceitos ainda nos dias atuais em relação ao mercado de trabalho.
     De acordo com Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Salvador (PED/RMS), a maternidade é um grande obstáculo para o mercado de trabalho, tanto pela dificuldade em encontrar um emprego que lhes permitam conciliar as funções de responsável pela casa e de mãe, além das empresas terem um receio em contratar mulheres em idade reprodutiva, pois isso agrega maiores gastos com encargos trabalhistas a essa corporação.
         De acordo com a PED, as mulheres solteiras e com filhos possuem uma elevada inserção no mercado de trabalho, 64%, devido à elevada pressão a que estão sujeitas pelo fato de elas serem as chefas de família. Por outro lado, as mulheres casadas e com filhos apresentaram uma taxa de participação menor, 59,3%, sendo que aquelas que possuíssem filhos menores de 5 anos de idade tinham uma situação pior. As mulheres solteiras têm sua segunda principal forma de inserção no setor público, 23,1%, e a menor participação no emprego doméstico, 13,4%, confirmando uma situação menos precária de inserção no mercado de trabalho.
         Mais da metade da ocupação feminina está centrada no setor de serviços (que engloba educação, saúde e alimentação, por exemplo), com 58,7%. Os profissionais femininos também são mais numerosos no comércio (17,7%) e nos serviços domésticos (17,1%). A maior proporção de mulheres na RMS ocupa o setor privado com carteira de trabalho assinada, com proporções que variam de 24,6%, no caso da mulher solteira com filhos, a 37,7%, em se tratando da mulher casada sem filhos. A segunda posição na ocupação entre as mulheres, exceto para aquelas que moram sozinhas, é como autônomas.


Fonte de pesquisa:
http://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=360:sei-e-dieese-divulgam-estudo-sobre-mulheres-no-mercado-de-trabalho&catid=1:latest-news&Itemid=243



Por: Bianca Pinheiro

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

MULHER X HOMEM NO MERCADO DE TRABALHO




          A partir do final dos anos 60 e início dos anos 70 as mulheres vêm assumindo um espaço cada vez maior no mercado de trabalho remunerado, porém, a desigualdade de gêneros ainda é gritante! Mesmo possuindo a mesma ou até uma superior escolaridade, as mulheres continuam ganhando menos e trabalhando mais do que os homens na mesma profissão, no mesmo cargo. A diferença de rendimentos entre os gêneros é ainda maior nas classes mais escolarizadas. Uma mulher com curso superior tem salário em média 40% inferior ao de um homem na mesma função.
          Segundo informações da Pesquisa Salarial e de Benefícios (Catho Online, 2010), as mulheres recebem, em média, 70% da remuneração masculina. A discriminação é muito pior para as mulheres negras. Neste caso, a diferença de remuneração para um homem branco pode chegar a 40% do salário deles. E, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE de 2006, juntando as horas gastas com o trabalho formal e dentro de casa, as mulheres chegam a trabalhar mais de 58 horas por semana, treze a mais que os homens.
          Em contrapartida, existem profissões em que a remuneração feminina é maior do que a dos homens. Elas se destacam em profissões como moda, letras, psicologia, enfermagem, recursos humanos, nutrição, entre outras. Os cargos que existe maior diferença de salários entre homens e mulheres são professores com doutorado, que podem ganhar 25% a mais, e modelistas e gerentes de hotéis, 22% a mais.
          Com esse avanço da mulher no mercado de trabalho pudemos perceber uma maior participação masculina no lar, a quantidade de marcas de comida instantânea aumentou significativamente, pois elas não têm mais tempo de ficar na beira do fogão, a quantidade de filhos também diminuiu pelo fato da maioria das mulheres darem prioridade muito mais à carreira, ao status do que à construção de uma família, como ocorria antigamente. 







Por: Bianca Pinheiro

O CONTRASTE CULTURAL



            As cidades de Salvador e São Paulo originaram-se a partir de uma elite patriarcal em que a mulher não tinha voz ou desejos, mas com o passar do tempo as duas cidades evoluíram, alterando alguns conceitos e incorporando outros.
            Em São Paulo tudo é uma "correria", o tempo é precioso, pois isso foi pregado como uma forma de viver. Lá as pessoas correm para conseguir o que querem, sabem que tem de fazer isso pois senão ficam para trás e essa cultura acabou gerando uma evolução na vida da mulher que busca a cada dia uma evolução profissional, que se especializa o tempo inteiro para que possa assim concorrer de forma igual com os homens no mercado de trabalho.Em Salvador, a mulher também teve um grande crescimento profissional, porém, por ter uma cultura diferente das paulistas, algumas delas não buscaram sua profissionalização com tanto afinco, seja por motivos financeiros ou falta de oportunidade.            
          Em São Paulo, grande parte das mulheres acabam o ensino médio com um curso técnico na mão. Desde adolescentes elas já saem de lá trabalhando, por isso a busca pelo conhecimento na capital paulista é muito intensa. Em Salvador os governantes não investem em muitos programas desse tipo, a nossa cultura é a de "sombra e água fresca", fazendo com que uma parte  das mulheres não sejam estimuladas a saírem atrás de especializações para o mercado de trabalho, é como se aqui não houvesse essa  necessidade.
          Esses fatos citados anteriormente podem ser confirmados por pesquisas realizadas  que mostram que na Bahia 18,9 % das mulheres que trabalham com carteira assinada são empregadas domésticas, profissão essa que não precisa de especializações, o que demonstra uma baixa escolaridade. Bem diferente do que ocorre em São Paulo onde esse número é menor, 15,8%. Com isso nós podemos perceber que a mulher em São Paulo possui uma maior escolaridade até mesmo por sua cultura, que é de buscar sempre o conhecimento tentando se desenvolver e evoluir cada vez mais.




Por: Diana Carolina de Sá Oliveira